Nestes casos, estamos perante a existência de um paciente identificado (que revela os sintomas), mas a intervenção deve ter como foco a própria família e a relação entre os diversos elementos e subsistemas dentro da família.
As disfunções que envolvem o sistema familiar podem ser de diversos tipos, como problemas de comunicação, alianças entre elementos de diferentes subsistemas contra um ou mais elementos da família, etc. A disfunção pode abarcar todos os subsistemas familiares ou apenas um.
É necessário que os diversos elementos estejam disponíveis para a terapia e para efectuarem mudanças.
Este tipo de terapia pode ser aplicado, por exemplo, quando a família se encontra com dificuldades em adaptar-se a uma fase de aquisição de maior autonomia por parte de um dos membros, como acontece durante a adolescência.
A Terapia Familiar facilita a comunicação entre os diversos subsistemas familiares e ajuda a família a reorganizar-se e a alterar os padrões de funcionamento anteriores.